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quinta-feira, 14 de junho de 2018

Deus te chama pelo nome!


Podemos observar uma curiosidade ao estudarmos a Bíblia. Podemos notar que as pessoas não tinham sobrenome. Eram todos chamados pelo nome e geralmente quando queriam apontar para a pessoa e atribuir uma importância, atrelavam o nome da pessoa ao nome do pai. Por exemplo: Jesus, filho de Davi, Abrão, filho de Terá, Ezeequiel, filho de Buzi. Se traçarmos a Bíblia inteira, de Gênesis a Apocalipse, vamos perceber que homens e mulheres receberam apenas um nome, com raríssimas exceções, como por exemplo: Paulo antes se chamava Saulo, Pedro era antes chamado Cefas, Abraão era Abrão, Sarai se transformou em Sara, Gideão se chamou Jerubaal, os primeiros nomes de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego eram Hananias, Misael e Azarias. Então algumas figuras da Bíblia Sagrada receberam dois nomes,.
As pessoas pensam que Cristo era um sobrenome, mas não é nada disso. A palavra Jesus Cristo aponta para as Suas naturezas, Jesus, o homem e Cristo, o Deus, portanto o certo é Jesus, o Cristo, pois Cristo significa ungido. Outro exemplo é João Batista. Batista não era o sobrenome dele e chamavam ele assim porque ele tinha o ministério do batismo.
Outra coisa interessante na Bíblia é que os nomes eram dados de acordo com o nascimento, a situação que envolvia o nascimento. Dado a palavra da parteira, o pai se agarrava na palavra dela e dava então o nome a criança, ou seja, os nomes eram extremamente proféticos. A nação de Israel e bem como todo o oriente médio criam que havia uma manifestação do nome, então quando se colocava o nome na pessoa, se atrelava a ela o seu destino final. Olha que coisa interessante! Talvez por conta disso e da crença ser tão intensa no nome que, um dia, o Escritor da Bíblia disse que era preciso esquecer todos os nomes da terra porque só há um nome em que nós devemos dar Graças, Honra e Glória. E não há nenhum nome que seja acima Dele, o nome é Yeshua, Jesus, o Salvador de toda humanidade.
Agora uma história muito interessante é de um homem que teve três nomes atrelados a ele. Ao nascer foi chamado de Jacó - “Ao chegar a época de dar à luz, confirmou-se que havia gêmeos em seu ventre. O primeiro a sair era ruivo, e todo o seu corpo era como um manto de pêlos; por isso lhe deram o nome de Esaú. Depois saiu seu irmão, com a mão agarrada no calcanhar de Esaú; pelo que lhe deram o nome de Jacó. Tinha Isaque sessenta anos de idade quando Rebeca os deu à luz.” (Gênesis 25: 24-26). No meio da vida dele, ele teve um problema de alma, um problema de transtorno de existência e quando ele estava diante do pai que estava cego, falou que seu nome era Esaú - “Ele se dirigiu ao pai e disse: "Meu pai". Respondeu ele: "Sim, meu filho. Quem é você? " Jacó disse a seu pai: "Sou Esaú, seu filho mais velho. Fiz como o senhor me disse. Agora, assente-se e coma do que cacei para que me abençoe." (Gênesis 27: 18-19). Mas no final da vida dele, quando já era um ancião,estava no Vau do Jaboque, Deus aparece para ele na forma de um anjo e depois de várias indagações, o Senhor dá um “xeque-mate” na alma dele - “O homem lhe perguntou: "Qual é o seu nome? " "Jacó", respondeu ele. Então disse o homem: "Seu nome não será mais Jacó, mas sim Israel, porque você lutou com Deus e com homens e venceu." (Gênesis 32: 27-28). Perceba como Deus termina falando com ele: “Me declare qual é o seu nome?”. Por que no fim de tudo o Próprio Deus foi falar com ele sobre isso? Porque ainda haviam dúvidas dentro dele. Ele nasceu Jacó, mas o desejo dele era ser Esaú e agora que ele está diante de Deus, impossibilitado de mentir, revela tristemente que seu nome era Jacó. Mas Deus lhe diz: “Seu nome não é Jacó, também não é Esaú, o seu nome é Israel. O seu nome não é aquele dado pelos homens, o seu nome não é o mesmo que você si dá, o seu nome verdadeiro é aquele que Deus dá pra você.
A história começa de uma maneira triste. No mundo antigo, as pessoas eram tão místicas, tão sensitivas, tão espirituais e às vezes tão ignorantes que bastou esse menino nascer junto do irmão, pois eram gêmeos, quando nasceu o primeiro menino, a parteira retirou Esaú, ficou feliz pois nasceu o menino, mas quando ela retirou o menino percebeu uma mão agarrada no calcanhar dele e quando puxou saiu o outro menino e quando ela tira o menino avisa que é um mal pressagio, primeiro porque eram gêmeos, e isso antigamente e em algumas tribos indígenas até hoje viam isso como maldição, e segundo porque ele saiu agarrado ao calcanhar do irmão. A parteira olhou para os pais dos meninos e relatou que o primeiro menino que nasceu é o primogênito, tem que ser abençoado, o segundo tem um problema, e um problema de caráter, porque ele estava tentando puxar o irmão pra dentro da barriga da mãe pra nascer primeiro. E o pior não é a ignorância de falar, mas é as pessoas acreditarem nisso. Acreditaram tanto nessa história que o pai olhando o primeiro filho, viu o corpinho peludo e pensou: “esse menino vai ser muito macho”, então deu o nome de Esaú, que significa peludo, viril, macho, e o nome do segundo com a mãozinha agarrada no calcanhar do irmão, o pai pensou: “Esse aí já nasceu com um problema de caráter” e é um enganador por natureza e chamou de Jacó, que significa enganador. O nome de Jacó é um nome maldito. Quando o nome sai pela boca do pai e da mãe cai sobre a criança a maldição. Pai e mãe, crentes ou não crentes, por terem poder sobre os filhos liberam sobre os filhos palavras que viram profecias. Por isso pais nunca amaldiçoem seus filhos, porque tudo que você falar para eles, eles se tornarão no futuro.
O pai chamou o filho de enganador e começou a ignorá-lo – “Isaque preferia Esaú, porque gostava de comer de suas caças; Rebeca, entretanto, preferia Jacó” (Gênesis 25: 28). Imagine Isaque apresentando seu filho caçador, macho, peludo, viril as pessoas com o maior orgulho: “Esse é meu filho Esaú” e quando perguntavam se ele tinha outro filho e qual o nome dele, então ele dizia: “Tem aquele ali cujo o nome é enganador”. Imagina acordar, passar o dia e dormir sendo chamado o tempo todo pelas pessoas de enganador, maldito, suplantador. Essas palavras foram entrando na alma de Jacó e ele passou a ser um filho desprezado pelo pai e esse desprezo fez com que ele se escondesse debaixo da barra da saia da mãe. A mãe se apegou a esse menino porque mãe tem paixão, mãe não tem preferência, Raquel vendo o filho sofrer preconceito por parte do pai, protege o menino e quando chega o dia da velhice de Isaque, ele fala pra Esaú preparar um cozido da sua caça para comer e depois abençoá-lo com tudo que tinha. A mãe vendo Jacó segregado, humilhado, sofrendo preconceito não pensa duas vezes e veste Jacó como se fosse o irmão, cobre ele com pelos porque sabia que a voz dele denunciaria  e prepara um cozido para o filho levar para o pai. Entrando no quarto, Isaque pergunta quem era porque já não conseguia enxergar, então Jacó responde que era Esaú e o pai pede para apalpá-lo. Ele diz que a voz era de Jacó mas as mãos eram de Esaú e libera a bênção. O que era para ser de Esaú cai sobre Jacó, a bênção da primogenitura, a bênção de ser herdeiro de tudo. Então a mãe tira o menino de casa pra não ser morto pelo seu irmão. Mas do que adianta ter a herança se você não pode tocar em nada? Isso porque a herança mais forte não eram os bens materiais deixados pelo pai, mas a palavra profética liberada por ele.
Outro ponto que chama atenção é que mesmo Isaque tendo tocado nas mãos de Jacó e sentindo que não era pêlo humano e reconhecendo que a voz não era de Esaú, pois o pai conhece cada filho, não mandou Jacó ir embora. Mesmo sabendo que não era Esaú, ele liberou a bênção. Talvez naquele momento Isaque tenha se arrependido do que fez a vida toda com Jacó, talvez perto da morte Isaque se deu conta que quando ele fosse embora, aquele filho desprezado seria ninguém. Então ele abençoou Jacó sabendo que era Jacó. Ele abençoou Jacó fingindo que estava sendo enganado, ou seja, os seus inimigos, ou as pessoas que tem preconceito com você, não vão morrer até reconhecerem que sua história vai dá muito o que falar, porque Deus arranca o preconceito e muda a história. Jacó não foi o nome que ele escolheu pra ele, mas o nome que rotularam ele e enquanto você der importância para o que falam de você, você não vai sair do lugar. Olha como as palavras tem poder. Jacó cresceu ouvindo do pai que era um enganador, logo acabou por tentar enganar o pai mesmo. Se você ficar ouvindo o que as pessoas falam de você, isso vai acabar se tornando verdade. Você vai ser aquilo que você decide ser. Sonhe alto, não olhe pras circunstâncias, viva pela fé, creia no sobrenatural.
Quando Jacó pronunciou: “Eu sou Esaú”, ele foi dominado por um demônio chamado inveja. A inveja é tão terrível que ela cega as pessoas de tal forma que elas não se importam de não prosperar na vida, desde que a outra pessoa não prospere também. A inveja faz o outro querer o que a outra pessoa tem. E a inveja é tão grande que se a pessoa não conquista o que a outra tem, ela trabalha ao ponto de destruir o que a outra tem, por isso a inveja é um demônio. Você não tem que ter inveja de ninguém porque você tem um Deus que escreve sua história em um livro – “Os teus olhos viram o meu embrião; todos os dias determinados para mim foram escritos no teu livro antes de qualquer deles existir.” (Salmos 139: 16). Tudo que você está passando ou vai passar já está escrito, a porta que Deus abriu pra você passar somente você passa, e se alguém tentar passar pela sua porta morre, lembre-se que Deus abriu o mar pra Israel passar e quando o Egito tentou passar se afogou. Pode ficar tranqüilo porque o homem toma o que o homem dá, o que Deus dá ninguém toma, é seu. Você só vai expulsar esses demônios que ficam sussurrando no seu ouvido derrota e depressão quando você assumir quem você é e aonde quer chegar.
Você não é o que as pessoas dizem que você é. Você também não é o que você pensa que é. Final da vida, Jacó já tinha construído família, riquezas, tudo que um homem gostaria de ter, menos uma coisa, ele tinha uma pendência com a família. Faziam anos que ele havia se soltado do seu irmão e a vida só é completa quando é feita em família. Ele pede a Deus uma oportunidade de reencontrar o irmão e Deus abre para ele uma oportunidade. Jacó vai se encontrar com Esaú, mas o medo de morrer era tanto que Jacó manda sua família, seus servos e seus animais na frente. E naquela madrugada única, quando estavam todos a sua frente, no Vau de Jaboque, Jacó enxerga um homem de branco e não pensa duas vezes e começa a lutar. Eles brigam a noite inteira, o anjo ameaça matar ele, tira a espada e fere a coxa dele, aleija ele mas ele não solta o anjo por nada. Oportunidade na vida é assim. Você tem que arriscar a vida mas não pode soltar, porque às vezes a oportunidade não volta mais. O centro da Vontade de Deus é o seu melhor lugar. Quem está no centro da Vontade de Deus não se adianta e não volta para trás porque se encontra no lugar certo. Jacó se atracou com o anjo, ele estava aleijado e o sol já estava nascendo quando o anjo perguntou: “Qual é o seu nome?” e vem toda a crise existencial da vida dele. Ele diz: “Meu nome é Enganador” mas o anjo sabia que ele queria dizer: “Meu nome é Esaú”, mas o anjo diz para ele: “O seu nome não é Jacó, nem Esaú, seu nome é Príncipe”, porque só um Príncipe luta com homens e com Deus para encontrar o seu destino final. Você é um guerreiro, briga contra o mundo, briga às vezes contra sua própria família e quando entra na igreja luta até com Deus para encontrar o seu milagre. Seu nome agora será Israel. Se alguém quiser te chamar por outro nome, ignore. Se alguém te colocar apelido, ignore. Lembre-se que quem coloca apelido é o diabo. O diabo tinha um monte de anjo de luz com ele,, esses anjos caíram e ele colocou um monte de apelido. Todos os anjos tinham nomes com sufixo el, como Gabriel, Miguel, e outros mais, foi desviar do céu e viraram demônios, receberam os nomes de Zé Pilintra, Zé Pilantra, Exu Caveira, Tranca Rua, Caboclo Sete Flechas, Pomba Gira, entre outros que eram anjos de luz e o diabo colocou apelido. O Meu Deus não chama ninguém por apelido. A Bíblia diz assim: “Eu te chamei pelo nome e tu és Meu”, não é o nome que te deram, não é o nome que você quer, é o nome que Deus te deu. Você é grande, você é um príncipe, você é Israel.

Graça e Paz de Jesus!

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