Dia do Pastor - Minha Gratidão

“Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver. Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil.” (Hebreus 13:7; 17)

Todo o segundo domingo do mês de junho é comemorado o Dia do Pastor, a data não está no calendário oficial do país, mas muitas cidades possuem leis próprias sobre a comemoração.

A origem dessa homenagem aos pastores evangélicos é desconhecida, registros antigos da Convenção das Igrejas Batistas Independentes informam que desde a década de 50 se comemora o Dia do Pastor, uma troca do nome dado ao Dia da Junta da Beneficência, data onde os fiéis se reuniam para levar ofertas para os pastores aposentados.

Em 05 de maio de 1955 foi publicado, em O Jornal Batista, um artigo falando sobre o Dia do Pastor. O pedido que se fazia era de uma oferta especial para a Caixa de Socorros para ajudar os pastores aposentados com pequena aposentadoria e outros que nem aposentadoria tinham, na Junta de Beneficência. Constando a ineficácia do trabalho, sugeriram que se mudasse o nome “Dia da Junta de Beneficência” para “Dia do Pastor”, visto que tudo girava em torno dos chamados para a obra do Ministério da Palavra de Deus. Como o mês de maio era dedicado às mães, sugeriram que se transferisse o Dia do Pastor para o 2º domingo de Junho e este, então, seria o mês do Pastor.

A idéia foi aceita e, desde então, começaram a promover o Dia do Pastor no 2º domingo de Junho com os seguintes objetivos: Levantar uma oferta generosa para a Caixa de Socorros a fim de que a Junta pudesse ajudar mais e melhor os pastores aposentados de poucos recursos; comemorar o Dia do Pastor em cada Igreja, homenageando o pastor local e os pastores que haviam pastoreado a mesma Igreja; e proporcionar, através de tais comemorações, o despertamento de jovens chamados por Jesus para a obra do Ministério.

Nos últimos anos a data passou a ser oficializada em algumas localidades por meio de leis municipais ou estaduais como aconteceu em Teresina (PI), Uberlândia (MG), Campo Grande (MS) no Estado do Rio de Janeiro, Distrito Federal e outras.

Algumas igrejas aproveitam para falar sobre o trabalho do pastor e para homenagear os homens e mulheres que escolheram viver para pregar a Palavra de Deus e servir aos fiéis, com palavras de motivação, encorajamento e com ações sociais.

Na história do cristianismo, sempre encontramos pessoas dedicadas exclusivamente ao Reino de Deus. De forma simbólica e bem marcante, essas pessoas representam Deus na sociedade e se colocam diante do Senhor como porta-vozes da gratidão e dos pedidos do povo.

A comemoração do “Dia do Pastor” é dedicada aos pastores, nome comum entre as igrejas protestantes para os líderes religiosos. É o Dia do Pastor, indivíduo que busca acima de tudo trabalhar pela causa do Reino de Deus, conduzindo sua vida na tarefa de anunciar o evangelho de Jesus, a saber, a notícia de que há completo e suficiente perdão para todos os pecadores que confessam sua culpa e tomam para si a graça divina. E, para o pastor, o grande exemplo é Cristo, perfeito e sublime pastor dos pastores, que andava no mundo atento às necessidades humanas. Percebendo a realidade, o próprio Jesus orientou seus seguidores a que orassem a Deus, pedindo trabalhadores, ou seja, servos dedicados. Jesus disse aos seus discípulos: “E dizia-lhes: Grande é, em verdade, a seara, mas os obreiros são poucos; rogai, pois, ao Senhor da seara que envie obreiros para a sua seara.” (Lucas 10:2)

Pastor de dedicação exclusiva também passou a ser uma profissão, tarefa da qual brota o sustento. Como tal, existe o risco de ser uma atividade com um fim em si mesma. Infelizmente, muitos pastores deveriam criar vergonha e deixar de comercializar a Palavra de Deus e de explorar a igreja. Tive uma experiência muito ruim com uma mulher e um homem que se diziam pastores numa certa igreja, foi uma decepção ao constatar que não passavam de dois interesseiros, adúlteros, mentirosos, gananciosos, que usavam a Palavra de Deus para seus próprios interesses, que não pensavam duas vezes em expor a vida particular de uma ovelha para maltratá-la e humilhá-la só porque não contribuía mais financeiramente para a “Obra” deles. Porém Deus me mostrou Pastores dignos que apagam da minha memória essas situações ruins, a saber: Pastor Valter Júnior e Missionária Celinalva (Igreja Batista Assembléia de missões – São Caetano – Salvador/BA), Pastor Ricardo e Missionária Sinhara (Igreja Batista Missão Amar – Novo Horizonte – Salvador/BA) e Pastor Jorge e Missionária Fabiana (Igreja Assembléia Manancial – Cícero Dantas/BA) que são meus pastores de coração que presidem as igrejas que já congreguei e congrego atualmente, entre outros como Pastor Ericson e Missionária Rose, Pastor Eduardo e Missionária Carla, Pastor Ramos e Missionária Lene, Pastor Admilson e Diaconisa Geovana, Pastor Pablo, Pastor Marivaldo, Pastor Hailton, entre outros que poderia citar. A todos esses o meu muito obrigada.

Aos pastores fiéis que, juntamente com líderes e outras pessoas voluntárias, contribuem para que o evangelho deixe suas marcas neste mundo necessitado de luz e paz, nosso reconhecimento, cumprimentos e gratidão. Que o mesmo perdão e graça, anunciados nas mais diferentes formas e locais pelos inúmeros pastores, possam servir de ânimo e consolo em suas realidades particulares.

É verdade sim que há verdadeiros lobos disfarçados de pastores, mas há também aqueles que cumprem seu chamado, que se desgastam e dão as suas vidas pelas ovelhas e pelo ministério. Vale a pena uma oração pelo seu pastor, vale a pena aferir e conferir os reais valores deste ser humano, cuja responsabilidade é tão vital: Conduzir seu rebanho ao aprisco seguro do Senhor. Que Deus abençoe os nossos pastores.

Graça e Paz de Jesus

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