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quinta-feira, 29 de março de 2018

Jesus Cristo é a Nossa Páscoa


Está chegando a Páscoa, muitas pessoas estão preocupadas com seus ovos de chocolate, com as suas fartas refeições e muitos que até pretendem se embriagar, mas esquecem do real significado da Páscoa que vai muito além dos colhinhos...
A origem da celebração da Páscoa está na história judaica relatada na Bíblia, no livro chamado “Êxodo”. Êxodo significa saída, e é exatamente a saída dos judeus do Egito que esse livro relata.
Quando Ramsés II, rei do Egito, subiu ao trono, apavorou-se com o crescimento do povo de Israel, achando que esse crescimento colocava em risco o seu poder. Essa preocupação, deu início a uma série de ordens e obras que levaram os judeus a um período de grande sofrimento.
A Bíblia nos ensina que Deus, vendo o que se passava com seu povo, escolheu Moisés para tirá-los dessa situação, dando a ele os poderes necessários para o cumprimento da missão. Na semana em que o povo de Israel iniciou sua jornada para sair do Egito, Deus ordenou que comessem ervas amargas, pão sem fermento e sacrificassem um cordeiro por família.
Essa celebração recebeu o nome de Pessach, que em judaico significa passagem, nesse caso da escravidão à liberdade. Daí surgiu a palavra Páscoa.
Jesus Cristo deu novo significado à Páscoa. Ele trouxe a mensagem da salvação, amor, reconciliação entre o homem e Deus, esperança de uma vida melhor, trouxe o ensinamento para que o povo se libertasse dos sofrimentos e das maldades praticadas naquela época.
A morte de Jesus Cristo representa o fim dos sofrimentos e a vitória sobre a morte e o pecado. A sua ressurreição simboliza o início de uma vida nova, baseada na vontade de Deus.
Antes da morte, ou melhor, a crucificação da carne de Jesus, no dia que antecede a sexta-feira do sacrifício,o Senhor fez questão de realizar sua última refeição com seus discípulos: “Persisti em fazer isso em memória de mim.” (I Coríntios 11, 24). “Tende bom ânimo, eu venci o mundo.” (João 16, 33).  Com tais palavras de consolo encorajamento, Jesus fortaleceu seus 11 apóstolos fiéis na noite antes de ele morrer. Jesus havia provado que vencera o mundo! Havia resistido com bom êxito todas as tentativas de seu Adversário, Satanás, o Diabo, de violar a sua lealdade a Jeová. E agora, confrontado com a morte numa estaca de tortura dentro de poucas horas, estava confiante de que manteria seu proceder de fiel integridade até o fim.
Este acontecimento de importância universal ocorreu há mil novecentos e cinqüenta e dois anos, no dia 14 de nisã, o primeiro mês lunar do calendário sagrado judeu. Este dia nunca seria esquecido pelos seguidores devotos dos passos de Jesus. Para garantir que seus seguidores leais nunca esquecessem o significado do que então havia de ocorrer, Jesus instituiu uma refeição noturna, comemorativa, especial, descrita pelo apóstolo Paulo como “a refeição noturna do Senhor”. Sob inspiração divina, Paulo conta que nesta ocasião Jesus ordenou aos seus discípulos então presentes: “Persisti em fazer isso em memória de mim” (I Coríntios 11, 20, 24). Se estiver interessado em ser um dos seguidores de Jesus, reconhece por que ele mandou que se fizesse isso, o que isso requer que você faça e o que significa para o seu futuro?
Não foi a primeira vez na história do homem que o 14 de nisã havia sido reservado como dia de recordações. Em 1513 AC, Deus , por meio de seu servo Moisés, ordenou aos israelitas: “Este dia [14 de nisã] terá de servir-vos de memorial e tereis de celebrá-lo como festividade a Jeová nas vossas gerações.” O que motivou a celebração lá naquele tempo? O próprio Jeová respondeu: “É o sacrifício da páscoa a Deus que passou por alto as casas dos filhos de Israel no Egito quando feriu os egípcios.” — Êxodo 12, 14, 27.
Aquela espantosa libertação de todo primogênito israelita no Egito, envolvendo tanto homem como animal, ocorreu naquela noite de 14 de nisã. Foi o ponto culminante de nove golpes precedentes contra os deuses demoníacos adorados pelos egípcios, destacando o propósito de Deus, anteriormente declarado ao orgulhoso Faraó: “De fato, por esta razão te deixei em existência: para mostrar-te meu poder e para que meu nome seja declarado em toda a terra.” Alguns dias mais tarde, o nome e o poder de Deus ficaram ainda mais manifestos quando ele libertou milhões de israelitas e uma grande mistura de gente, no Mar Vermelho, quando afogou a flor dos exércitos de Faraó. Não é de admirar que Moisés e os filhos de Israel cantassem: “Cante eu a Jeová, porque ficou grandemente enaltecido”! (Êxodo 9, 16; 15, 1).
Depois de os israelitas terem tomado posse da terra prometida ao seu antepassado Abraão, a Páscoa devia ser celebrada nacionalmente uma vez por ano, em Jerusalém, em obediência à ordem de Deuteronômio 16, 1-8. Deus providenciou assim que o 14 de nisã se destacasse sempre na mente do seu povo típico. A que fim servia isso? Devia ser um dia para enaltecer o nome de Deus, para recordar seus grandes atos de libertação. Portanto, séculos mais tarde, o significado da Páscoa teria destaque no coração e nos pensamentos dos pais de Jesus, os quais, conforme somos informados, “de ano em ano . . . costumavam ir a Jerusalém para a festividade da páscoa”. Segundo o costume judaico, seu filho Jesus os acompanhava. — Lucas 2, 41,42.
Depois do batismo de Jesus no Jordão e do começo do seu ministério, é de se supor que continuava a celebrar a Páscoa com Maria, sua mãe terrena, e os filhos dela, seus meios-irmãos. No entanto, para o 14 de nisã de 33, Jesus providenciara celebrar a festividade com seus 12 apóstolos. O relato de Lucas nos conta o que Jesus achava desta ocasião: “Tenho desejado muito comer este jantar da Páscoa com vocês, antes do meu sofrimento!” (Lucas 22, 15)
Por que este grande desejo da parte de Jesus? Porque ele sabia da importância dos acontecimentos que se desenrolariam dentro em breve, naquele dia memorável, que havia começado com o pôr-do-sol. Jesus sabia também que esses eventos eclipsariam em muito o que acontecera lá em 1513 AC. Enalteceriam o nome de Deus mais do que em qualquer tempo anterior e lançariam a base da derradeira bênção para todas as famílias da terra. Também, ele tinha muito a dizer aos seus discípulos, antes de morrer, infundindo neles coragem para permanecerem seus seguidores leais. Os relatos pormenorizados dos Evangelhos nos permitem como que ouvir o que Jesus disse e presenciar o que fez. — João 12:31; 17:26.
Jesus Cristo é a nossa Páscoa, pois como cordeiro foi morto e todo aquele que aceita a morte e ressurreição de Jesus Cristo passa da morte para a vida, das trevas para a luz. A celebração da Páscoa representa uma oportunidade de fazermos uma retrospectiva em nossas vidas, e estabelecermos um ponto de recomeço, de sermos melhores, de sairmos do “Egito”, que simboliza sofrimento, tristezas e opressão e entrarmos numa nova vida de paz e alegria através de Jesus Cristo.

Graça e Paz de Jesus




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